O saneamento é uma demanda urgente da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Com a proximidade das eleições municipais, é preciso entender o quanto a escolha de candidatos comprometidos com o saneamento é decisiva para a universalização do setor.
Afinal, são as prefeituras que detêm o poder concedente, ou seja, a prerrogativa de conceder a gestão dos serviços de saneamento a uma empresa pública ou privada que tenha a capacidade econômico-financeira de executar um contrato de operação que possa beneficiar a população com água de qualidade, coleta, tratamento e afastamento de esgoto.
A universalização dos serviços de saneamento no Brasil possui uma meta, estabelecida pela Lei 14.026/20, o marco legal do setor: em 2033, espera-se que tenhamos 99% da população atendida com água tratada e 90% com esgotamento sanitário.
Atingir a universalização significa proporcionar mais saúde e dignidade ao povo brasileiro. É reduzir desigualdades sociais e afastar a possibilidade de vermos uma cena infelizmente comum nos dias de hoje em muitos municípios: a de crianças brincando em córregos poluídos, sujeitas a uma série de enfermidades.
Portanto, o saneamento precisa ser prioridade nos planos de governo dos candidatos ao Executivo municipal e nos debates antes das urnas.
Cabe à população estar atenta a essa linha de propostas para fazer uma boa escolha nas próximas eleições.